Espero que você esteja gostando do nosso site. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem na Av. Paulista presencialmente e também online por vídeo chamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
A importância da família no desenvolvimento humano é observada desde os primeiros passos da socialização, principalmente referente ao suporte emocional.
Inclusive, o seu papel na formação de indivíduos é algo amplamente reconhecido e estudado por pesquisadores das áreas de psicologia, sociologia, educação e outras disciplinas relacionadas.
Entenda até que ponto o núcleo familiar pode influenciar em uma pessoa — e de que maneira você, enquanto família, pode ajudar na formação de jovens.
Como a família impacta no desenvolvimento humano?
A família desempenha um papel essencial no processo de socialização e na formação da identidade das pessoas.
Mas esses não são os únicos aspectos que são beneficiados por um núcleo familiar — tanto positiva como negativamente.
Assim sendo, veja só a importância da família no desenvolvimento humano:
Socialização primária
A socialização primária é um conceito fundamental na sociologia, e se refere ao processo pelo qual os indivíduos adquirem os valores, normas, linguagem e comportamentos que são essenciais para a participação efetiva na sociedade.
A família é protagonista nesse processo, sendo o primeiro e mais significativo agente de socialização na vida de uma pessoa.
Portanto, vamos explorar mais a fundo como a socialização primária ocorre por meio da família.
Geralmente, é nesse ambiente em que as crianças aprendem a falar, a interpretar sinais não verbais e a se comunicar de maneira eficaz.
Também ocorre o aprendizado sobre identidades e papéis por meio da observação de adultos ou crianças mais velhas.
Educação e socialização continuada
Os familiares responsáveis pela criança são obrigados a mantê-la matriculada e com frequência de comparecimento em uma instituição de ensino básico — e isso é norma do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Porém, mais do que isso, uma família bem estruturada é capaz de incentivar os estudos e estimular a inteligência de quem ainda tem o cérebro em formação.
A importância da família no apoio emocional
O apoio emocional proporcionado pela família desempenha um papel fundamental no desenvolvimento humano, contribuindo, por exemplo, para a formação de relações saudáveis, a resiliência emocional e o bem-estar psicológico.
Esse deve ser um espaço onde os membros podem expressar livremente suas emoções.
Afinal, a capacidade de compartilhar alegrias, tristezas, medos e ansiedades em um ambiente de confiança ajuda a desenvolver habilidades emocionais e promove a compreensão mútua.
Enxergar o apoio da família é essencial em momentos de pressão social e psicológica, na tomada de grandes decisões ou mesmo em questões voltadas à sexualidade.
A importância da família na modelagem de comportamento
As crianças frequentemente aprendem observando e imitando o comportamento dos membros mais velhos da família, especialmente os pais.
Isso é um mecanismo fundamental de aprendizagem, através do qual as crianças assimilam, por exemplo, padrões de linguagem, gestos, expressões faciais e comportamentos sociais.
Inclusive, a maneira como os conflitos são resolvidos na família serve como modelo para as estratégias que as crianças adotarão no futuro.
A observação de técnicas construtivas ou destrutivas molda a forma como os indivíduos lidam com desentendimentos ao longo da vida ou com a raiva.
A importância da família referente a estabilidade e segurança
A previsibilidade e consistência proporcionadas pela família contribuem para um desenvolvimento emocional sólido.
Além disso, os responsáveis são os que irão fornecer recursos materiais, como moradia, alimentação, vestuário e educação.
Durante períodos de transição, como a entrada na vida adulta, os familiares podem oferecer apoio emocional e prático.
Isso inclui a orientação sobre escolhas educacionais, carreiras e relacionamentos, ou mesmo ajudar os filhos que têm depressão.
Isso é importante, também, em caso de adolescentes rebeldes. Certas atitudes, apesar de difíceis de lidar, são normais da etapa, de modo que contar com responsáveis compreensivos é essencial para evitar que isso evolua de forma preocupante.
A estabilidade e a segurança são aspectos que perduram ao longo da jornada do indivíduo, até chegar na terceira idade — geralmente, nessa etapa, o apoio familiar é fundamental.
Recursos materiais
Além do básico já mencionado, a capacidade de recursos que os familiares podem oferecer acabam influenciando nas oportunidades de vida que uma criança terá no futuro.
Como uma família disfuncional afeta o desenvolvimento humano
Uma família disfuncional que reproduz alguns padrões de comportamento prejudiciais, falhas na comunicação, manipulação psicológica e relações instáveis acaba trazendo efeitos significativos e negativos no desenvolvimento humano.
Esses impactos podem se estender por várias áreas da vida de uma pessoa e persistir ao longo do tempo.
Aliás, alguns desses maus hábitos também podem ser transmitidos de geração em geração, criando uma série de traumas familiares.
Lembrando que crianças em famílias disfuncionais podem enfrentar níveis elevados de estresse, ansiedade e depressão devido à instabilidade emocional e à falta de apoio.
Por outro lado, um círculo familiar tóxico pode resultar em dificuldades para estabelecer vínculos emocionais fortes com os outros ou em formar relacionamentos saudáveis, pois podem ter aprendido modelos negativos de interação.
Quais outros fatores podem influenciar no desenvolvimento humano?
Embora a família desempenhe um papel significativo no desenvolvimento humano, é importante reconhecer que diferentes culturas e estruturas familiares podem influenciar esse processo de maneiras variadas.
Portanto, enquanto adultos que estão tentando criar um ambiente seguro para futuras gerações, é preciso estar de olho em outros aspectos que irão impactar na vida dos pequenos.
Da mesma forma, é importante ter em mente que não é só porque alguém teve um núcleo familiar problemático que esta pessoa, automaticamente, também age da mesma forma.
O contato com outros tipos de realidade, ou mesmo o trauma da situação, podem incentivar os indivíduos a serem diferentes dos demais.
Um ambiente social saudável, com amigos e colegas de confiança, contribui para o suporte emocional e a resiliência diante de desafios.
Nos primeiros anos de vida, isso pode ocorrer na escola e, inclusive, pode ser endossado por outros adultos responsáveis, como é o caso de professores.
Ainda falando de aspectos ambientais, a segurança da comunidade e as oportunidades recreativas afetam o desenvolvimento social e emocional.
Traumas na infância, especialmente, também podem afetar o desenvolvimento emocional, levando a dificuldades nas relações interpessoais e na regulação da expressão de emoções.
Os de maior impacto, como abuso físico, emocional ou negligência, podem resultar em consequências psicológicas duradouras, incluindo transtornos de estresse pós-traumático (TEPT) e ansiedade.
Por fim, a internet influencia a socialização, proporcionando interações virtuais que impactam as habilidades sociais e as relações interpessoais.
Além disso, o mundo digital fornece acesso a uma vasta gama de informações, influenciando o conhecimento, a aprendizagem e o desenvolvimento intelectual.
Desta forma, não é possível tomar a família como o único fator responsável pela forma como os seres humanos irão se desenvolver.
Ainda assim, é preciso considerar que grande parte da personalidade e conhecimento que possuímos começou com influência do núcleo familia.
Como buscar ajuda
Se você acredita que conflitos familiares, negligência ou abuso podem ter afetado no passado e precisa lidar com isso para ser uma pessoa melhor, é recomendável buscar um psicólogo para entender a situação e iniciar o tratamento adequado.
Para acompanhar o desenvolvimento de crianças da sua família quebrando ciclos viciosos e comportamentos prejudiciais, também é interessante falar com um terapeuta.
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: Atua como psicóloga clínica há mais de 15 anos, está cursando mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atua também com Psicanálise