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O estresse é uma condição relacionada à vida contemporânea, pois temos hoje uma rotina cheia de preocupações. Sem dúvida, todos nós já passamos por algum dos diferentes níveis de estresse – resta saber qual deles é o seu e se ele necessita do monitoramento profissional de um psicólogo.
Neste texto, te ajudaremos a saber quando é a hora de se preocupar. Falaremos sobre as diferentes fases de esgotamento mental e como interpretar cada tipo de situação.
Nível 1: estado de alerta
Chamamos o primeiro nível de estresse de estado de alerta. Nesse momento, o corpo reage à falta de adequação da vida por meio de sintomas como boca seca, mãos e pés gelados, dor de estômago, sudorese, tensão muscular e dificuldades para dormir.
Alguns estudos apontam que os sintomas representam a preparação do organismo para a reação de luta ou fuga, essenciais para a preservação da vida em uma situação de perigo. Na maioria das vezes, o caminho é fazer alterações no estilo de vida.
Nível 2: resistência
Se o nível anterior passar despercebido e não for tratado, chega a fase da resistência. Esse segundo estágio do estresse apresenta sintomas como falta de memória, mal-estar e sensação de cansaço físico – mesmo que não tenha motivos para isso.
Outras características são a redução do apetite, irritabilidade e diminuição do desejo sexual. No trabalho, mesmo que a produtividade esteja em dia, a criatividade pode começar a falhar. O fator “estresse” começa a ser lembrado no decorrer das atividades cotidianas.
Nível 3: quase exaustão
Durante esse processo de adoecimento, começam a aparecer mais sinais físicos que afetam a produtividade no trabalho. Essa é a fase da exaustão, conhecida pelo surgimento da síndrome de burnout ou esgotamento profissional. Em inglês, o termo significa “queimar completamente”.
O problema surge por causa do acúmulo de tarefas, exigências exacerbadas e cobranças próprias e de terceiros em relação ao trabalho. A principal característica desse nível de estresse é a falta de energia, como se corpo e mente estivessem totalmente exauridos.
Durante a quase exaustão, a ajuda profissional de um psicólogo é mais do que fundamental. Caso contrário, a estafa continuará crescendo, causando danos físicos, mentais e sociais.
Nível 4: exaustão
O quarto nível de estresse chega quando a síndrome de burnout não é tratada, por exemplo. Entre os principais sintomas estão tonturas, taquicardia, insônia, diarreia, hipertensão, etc.
A doença é considerada de risco em seu estágio mais avançado, pois, além de trazer vários efeitos adversos, pode levar os seus portadores ao suicídio. Além disso, a fase de total exaustão também pode causar AVC e infarto.
Por isso, este nível e o anterior demandam tratamento psicológico. Geralmente, a terapia cognitivo-comportamental é utilizada para ajudar o paciente a lidar com as situações de estresse. Para os psicólogos, as causas são tão importantes quanto os sintomas.
Detalhe: na grande maioria das vezes não existe um único causador do estresse. Pelo contrário, pois vários fatores, juntos, podem contribuir para o desenvolvimento de um quadro de esgotamento.
Portanto, a melhor maneira de lidar com os níveis de estresse é a prevenção. Como mantê-la em dia? Não existe receita, mas fazer exercícios físicos, conversar com um psicólogo, ter uma alimentação saudável e desenvolver a sua inteligência emocional são atitudes que vão te ajudar bastante a prevenir o estresse.
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: Atua como psicóloga clínica há mais de 15 anos, está cursando mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atua também com Psicanálise