Espero que você esteja gostando do nosso site. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem na Av. Paulista presencialmente e também online por vídeo chamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
Uma crise emocional é caracterizada por intensa agitação emocional ou sofrimento psicológico que pode tornar difícil para uma pessoa lidar eficazmente com as demandas da vida diária.
Dependendo da gravidade da crise emocional, é possível perceber que esses episódios afetam não apenas a saúde mental, mas também a física.
Assim, isso ocorre por diversos fatores, tendo relação direta com o sistema nervoso e a liberação hormonal, que acaba provocando alterações corporais. Continue lendo para entender!
Como distúrbios psicológicos alteram o funcionamento do seu corpo
A interação entre a mente e o corpo é complexa e bidirecional, o que significa que a maneira como pensamos e sentimos pode ter impactos significativos no funcionamento físico do corpo, e vice-versa.
Então, quando uma pessoa enfrenta uma crise emocional, várias respostas fisiológicas e hormonais são desencadeadas, o que pode afetar diretamente o corpo.
Aqui estão algumas maneiras como o estado emocional pode afetar o corpo:
Sistema nervoso autônomo
O sistema nervoso autônomo regula funções automáticas do corpo, como batimentos cardíacos, respiração e digestão.
Então, durante uma crise emocional, o sistema nervoso simpático, muitas vezes associado à “luta ou fuga”, pode ser ativado.
Assim, isso pode levar a um aumento na frequência cardíaca, respiração rápida, sudorese e outros sintomas relacionados ao estresse.
Hormônios do estresse
Situações emocionalmente desafiadoras desencadeiam a liberação de hormônios do estresse, como cortisol e adrenalina.
Eles estão envolvidos na preparação do corpo para lidar com ameaças percebidas, mas um nível elevado e constante deles pode ter efeitos negativos a longo prazo, como comprometimento do sistema imunológico e aumento do risco de problemas de saúde.
Sistema Imunológico
O estresse prolongado tem impactos negativos na saúde e é conhecido por ter efeitos significativos no sistema imunológico, comprometendo sua capacidade de responder eficientemente a ameaças externas.
O cortisol, em particular, tem propriedades imunossupressoras e reduz a produção de ocitocinas, moléculas que desempenham um papel central na comunicação entre as células do sistema imunológico.
Além disso, o cortisol pode inibir a atividade de linfócitos, células cruciais para a produção de anticorpos e defesa do corpo contra invasores.
Sono irregular
Crises emocionais frequentes podem interferir no padrão de sono, levando a insônia ou sono de má qualidade.
Então, o sono inadequado, por sua vez, pode contribuir para o aumento do estresse e problemas de saúde mental.
Problemas digestivos
Distúrbios psicológicos podem afetar o sistema digestivo, levando a sintomas como dor de estômago, náuseas, diarreia ou constipação.
Assim, em alguns casos, ocorre a contribuição para o desenvolvimento de condições gastrointestinais crônicas.
Problemas cardiovasculares
O estresse crônico pode contribuir para o desenvolvimento de problemas cardiovasculares, como hipertensão arterial e aumento do risco de doenças cardíacas.
Alteração de apetite
Algumas pessoas tendem a buscar conforto na comida durante períodos de ansiedade ou angústia emocional, causando uma compulsão alimentar.
Esse comportamento pode levar a um aumento no consumo de alimentos, especialmente aqueles ricos em açúcares e gorduras, como uma forma de aliviar temporariamente o desconforto emocional.
Por outro lado, outras pessoas podem experimentar uma diminuição significativa no apetite durante crises emocionais.
O estresse, a depressão e a ansiedade podem afetar o sistema digestivo e suprimir o apetite, levando à perda de peso não intencional.
Problemas de pele
Crises emocionais, em especial a ansiedade, podem se manifestar na pele, resultando em condições como eczema, psoríase e acne.
A pele também pode mostrar sinais de envelhecimento precoce devido ao estresse crônico.
Sistema reprodutivo
Em mulheres, problemas psicoclógicos podem afetar a fertilidade e o ciclo menstrual, fazendo com que ele fique desregulado. Em homens, podem influenciar a produção de espermatozoides e a função sexual.
Desregulação metabólica
Outro aspecto que é impactado pelo emocional é o metabolismo, que pode desernvolver desequilíbrios no açúcar no sangue e aumentando o risco de desenvolvimento de condições como diabetes tipo 2.
Sistema endócrino
O estresse pode afetar a função da glândula pituitária, que desempenha um papel crucial na regulação de outras glândulas endócrinas, levando a desequilíbrios hormonais.
Alterações no peso
As alterações nos padrões alimentares, associadas a alterações hormonais e metabólicas, podem contribuir para ganho ou perda de peso não intencional durante períodos de crises emocionais.
Problemas dentários
Estar em constantes crises relacionadas a distúrbios psicológicos deixa a situação propensa ao desenvolvimento de hábitos prejudiciais, como ranger os dentes (bruxismo), que podem causar desgaste nos dentes, dores de cabeça e problemas na mandíbula.
Quais distúrbios psicológicos causam consequências no físico?
As alterações nos níveis considerados normais para o seu corpo podem surgir devido a diferentes fatores.
Por conta disso, vale a pena prestar atenção no que efetivamente está mudando e nos sinais de sua crise emocional.
Ansiedade
A ansiedade pode levar a sintomas como palpitações, respiração rápida, sudorese, tensão muscular, dores de cabeça, distúrbios gastrointestinais (como dor abdominal e náusea) e fadiga.
Depressão
A depressão se manifesta, geralmente, fisicamente através de fadiga persistente, alterações no sono (insônia ou hipersonia), alterações no apetite (perda ou ganho de peso), dores crônicas e sintomas gastrointestinais.
Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT):
Pessoas com TEPT podem experimentar distúrbios do sono, hipervigilância, respostas de sobressalto, problemas de concentração, dores crônicas e sintomas físicos relacionados a eventos traumáticos.
Distúrbios do sono (Insônia, Apneia do Sono):
Distúrbios do sono podem resultar em fadiga diurna, dificuldades de concentração, irritabilidade, dores de cabeça e podem contribuir para problemas de saúde cardiovascular.
Transtornos alimentares (Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa, Compulsão Alimentar)
Esses distúrbios alimentares podem causar alterações no peso corporal, problemas gastrointestinais, desequilíbrios eletrolíticos, danos aos dentes, ossos e cabelos, bem como complicações cardíacas e endócrinas.
Estresse
O estresse desencadeia respostas fisiológicas que impactam o corpo e a mente, resultando em aumento da pressão arterial, comprometimento do sistema imunológico, gastrointestinal e no metabolismo, além de distúrbios do sono.
O que fazer ao notar sintomas físicos de crises emocionais?
Você reparou que sempre que se estressa, sente palpitações no coração?
Que perde o apetite durante os quadros depressivos?
Ou que sente náuseas quando tem ansiedade?
Veja o que pode fazer ao identificar que as crises emocionais estão atingindo o seu corpo.
Autoconsciência
Esteja atento aos sinais do seu corpo e reconheça a conexão entre emoções e sintomas físicos.
Entenda a intensidade e a frequência em que esse tipo de situação ocorre e se eles são combinados com outras atividades corporais.
Por fim, ao perceber alívio, tente reconhecer o que te levou a melhorar.
Respiração e relaxamento
Práticas de respiração profunda, meditação ou técnicas de relaxamento como o mindfulness podem ajudar a reduzir a tensão muscular e promover a calma.
Busque apoio profissional
O ideal é que você não tente simplesmente tratar os sintomas físicos, mas sim procure apoio profissional para aliviar os efeitos diretos dos distúrbios psicológicos.
Ou seja, sua palpitação pode não ser caso de iniciar um tratamento cardiológico, mas de contar com um psicólogo.
Acesse a rede Psicólogos Paulista para encontrar o profissional mais adequado para você.
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: Atua como psicóloga clínica há mais de 15 anos, está cursando mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atua também com Psicanálise